segunda-feira, 22 de março de 2010

Actividades previstas para o 3ºPeríodo

Com base na planificação e nas actividades desenvolvidas durante o 2ºPeríodo, temos previsto para o próximo período as actividades mencionadas no video abaixo. Com a conclusão do projecto "a bater à porta", só temos que meter mãos ao trabalho para assim o finalizar.
Boa Páscoa e umas boas Férias!



Cumprimentos: Filipe Amaral e Nuno Almeida

Actividades desenvolvidas durante o 2ºPeríodo

O video seguinte mostra as actividades que foram desenvolvidas durante este período. Mais um período passado, e a conclusão do projecto está cada vez mais próxima.



Cumprimentos:
O grupo

segunda-feira, 15 de março de 2010

Saída de Campo para recolha de espécimes no local controlo

Foi no passado dia 5 de Março que realizámos mais uma saída de campo com intuito de recolher os Helix aspersa referentes ao local controlo, contando desta vez com a ajuda de técnicos da universidade dos Açores. Foram recolhidos no local controlo 13 caracóis dos quais apenas 11 foram admitidos para o processo experimental.

No seguinte vídeo estão presentes algumas fotos da saída de campo.

Tiago Costa

domingo, 14 de março de 2010

Hiperplasia


A hiperplasia é uma proliferação de células dentro de um órgão ou tecido. Devido ao envelhecimento as células vão perdendo a capacidade de sofrer mitose pois não podem mais duplicar o seu DNA devido a falta de polimerases (a polimerase é uma enzima que catalisa a reacção de polimerização de ácidos nucleicos a partir dos seus monómeros) dentro do núcleo celular, pois essa molécula vai se perdendo à medida que a célula se multiplica durante toda a vida. Por este motivo as pessoas idosas não possuem um corpo atlético, pois as células já estão envelhecidas.
A Hiperplasia é causada pela produção local de factores de crescimento, aumento dos receptores dos factores de crescimento nas células envolvidas ou na activação de determinadas vias de sinalização intracelular. Todas essas alterações levam à produção de factores de transcrição que activam muitos genes celulares, incluindo os genes que codificam os factores de crescimento, receptores para os factores de crescimento e reguladores do ciclo celular, resultando na proliferação celular.
Na hiperplasia hormonal, as próprias hormonas podem actuar como factores de crescimento e desencadear a transcrição de vários genes celulares. O aumento no volume do tecido celular após alguns tipos de perda celular ocorre tanto através da proliferação das células restantes como também pelo desenvolvimento de novas células a partir de células estaminais.
A hiperplasia, pode causar, a proliferação da camada basal da epiderme para compensar a perda de pele, a resposta inflamatória crónica, disfunções hormonais, ou a reparação de danos ou doença em outros lugares. Pode ser inofensivo, e ocorrem em um tecido específico. Esta pode também ser induzida artificialmente, injectando hormonas de crescimento.
A hiperplasia também pode ocorrer de forma anormal, e é associado com uma variedade de doenças clínicas. Algumas das mais comummente conhecidas formas clínicas de hiperplasia ou de condições que conduzem à hiperplasia, são:

• A doença de Cushing - Fisiopatologia da hiperplasia do córtex adrenal devido ao aumento do nível circulante de ACTH (hormona adrenocorticotrófico);
• Hiperplasia do endométrio;
• A hiperplasia prostática benigna, também conhecida como a ampliação da próstata;
• Entre outros.


http://mymemory.translated.net/pt/English/Portuguese/hyperplasia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hiperplasia


Nuno Almeida

quinta-feira, 11 de março de 2010

“Aspectos morfológicos do pulmão em doentes com a doença vibroacústica”


Segundo o doutor Nuno Castelo Branco, o aparelho respiratório é identificado como estrutura - alvo do ruído de baixa frequência (ver postagem “RBF´s”).
Os primeiros casos clínicos de patologia respiratória estudados, causados pela exposição a estes ruídos, dizem respeito a três casos de derrames pleurais (ver postagem “Derrames pleurais”).


Um estudo realizado pelo Doutor Nuno Castelo Branco mostra que no grupo de indivíduos estudados, foram encontrados a existência de fibrose focal nos pulmões dos mesmos. Só partir de 1992, com a investigação em modelos animais, os pulmões destes animais revelaram uma redução do número de microvisilidades da pleura, uma perda da capacidade fagocítica das células do mesotélio (ver postagem “Mesotélio”), sendo que ainda foram identificadas a mesma patologia nos doentes estudados, a fibrose focal nos pulmões.

Numa cirurgia a dois tumores do pulmão em doentes (sendo um dos doentes não fumador) com a DVA, foram recolhidos fragmentos de pulmão e da pleura. Estudos histológicos e ultra estruturais destas amostras revelaram:

• A existência de fibrose acentuada da pleura;
• A existência de deformação dos alvéolos pulmonares com fibrose intensa irregularmente distribuída;
• Que os pneumocitos tipo II (células epetiliais que sintetizam e secretam fosfolipídos e proteínas para os alvéolos pulmonares, onde se forma uma camada fina lipoproteica, em que a sua função é manter a estabilidade da superfícies dos alvéolos pulmonares) são as células dominantes, apresentando muitas delas, características da morte celular.

Adaptado de:

http://www.google.pt/url?sa=t&source=web&ct=res&cd=5&ved=0CBgQFjAE&url=http%3A%2F%2Fwww.sppneumologia.pt%2Fdownload.php%3Fpath%3Dpdfs%26filename%3DRPP_2002_5_485_RPP_VIII_5_Cong_Feira_CO.pdf&rct=j&q=aspectos+morfologicos+do+pulmao+em+donetes+com+a+doen%C3%A7a+vibroacustica&ei=mfKYS-WyLY6y0gTTiaHvCw&usg=AFQjCNFgTCVNgnl5TUOeHtFFE3sWYZJaUw

Filipe Amaral

terça-feira, 9 de março de 2010

Biorritmo, Reprodução e Habitat do Helix aspersa


O Helix aspersa é um molusco, com já foi referido anteriormente (ver postagem: «Caracterização taxonómica e morfológica de Helix aspersa»).
O seu biorritmo em estado selvagem divide-se em três períodos distintos: o período de actividade (durante a Primavera, Verão e Outono), o de estivação (estado em que as suas funções biológicas são reduzidas ao mínimo e que pode durar de um a seis meses) que decorre dentro do período de actividade sempre que as condições de temperatura e humidade não sejam as mais propicias ao seu desenvolvimento e o período de hibernação, durante quase todo o Inverno.
Durante o período de actividade o Helix aspersa desenvolve-se com temperatura amena, entre os 18ºC e os 22ºC e uma humidade atmosférica elevada, entre os 70% e os 80%. Sendo esta a razão pela qual os podemos observar após um período de chuva, mas quando estas condições não estão presentes e a temperaturas é elevada e humidade reduzida entram em estivação até que os valores ideais sejam novamente atingidos. Contudo o caracol de jardim comum suporta temperaturas elevadas desde que estas sejam acompanhadas por um aumento de humidade. Abaixo dos 10ºC o caracol hiberna e abaixo dos 0ºC congela e morre.Quando estes se encontram em actividade dedicam-se exclusivamente a alimentar-se e a reproduzir-se.
O Helix aspersa é ovíparo, podendo originar anualmente cerca de duzentos ovos com uma taxa de eclosão na ordem dos 50%, ou seja, cem novos caracóis. O acasalamento e postura entre dois caracóis ocorre entre duas a quatro vezes por ano dependendo maioritariamente das condições climatéricas variando a quantidade de ovos por postura de indivíduo para indivíduo.
No site seguinte: http://www.arkive.org/garden-snail/helix-aspersa/video-09b.html podem ser observados vídeos em que Helix aspersa está a alimentar-se, a «acordar» da hibernação e a acasalar.

Fonte:
http://www.biojogral.com/scripts/default.asp?art_id=40
Carla Raposo e Tiago Costa

terça-feira, 2 de março de 2010

Mesotélio


Como já foi referido anteriormente (ver postagem «Pleura») os derrames pleurais podem ser causados pela perda de capacidade fagocítica das células mesoteliais.
As células mesoteliais como o próprio nome indica constituem o mesotélio, mas o que é o mesotélio?
O Tecido Epitelial (ver postagem «Tipos básicos de tecidos») pode ser dividido em dois grandes grupos tendo em conta a sua estrutura e função: epitélios de revestimento e epitélios glandulares. Como o próprio nome indica os epitélios de revestimento têm como principal função cobrir a superfície externa do corpo ou revestir as cavidades do corpo. Estes possuem várias classificações tendo em conta o número de camadas de células e as características morfológicas das mesmas. O mesotélio é um tecido epitelial de revestimento simples (pois possui uma única camada de células) e pavimentoso (uma vez que as suas células são achatadas como um pavimento).
O mesotélio reveste as cavidades do corpo como a pleura, pericárdio (ver postagem: «Pericárdio»), peritoneu (membrana extensamente serosa, formada essencialmente por tecido conjuntivo, que reveste o interior das paredes da cavidade abdominal e expande-se para cobrir a maior parte dos órgãos que contém). As principais funções do mesotélio são: facilitar o movimento das vísceras (cada um dos órgãos que estão contidos nas cavidades do corpo, como o cérebro, os pulmões, o coração, o fígado, etc.), transporte activo por pinocitose de moléculas importantes para o organismo e secreção de moléculas biologicamente activas.

Fontes:

http://www.estsp.pt/~ap10050317/HE/Epit%E9lio%20simples%20pavimentoso.htm


http://evunix.uevora.pt/~fcs/HistoVet_tecidosbasicos.htm

http://www.priberam.pt/DLPO/default.aspx?pal=vísceras

http://www.medipedia.pt/home/home.php?module=artigoEnc&id=58

http://www.cynara.com.br/histologia.htm

Junqueira, L.C., Carneiro, J.. Histologia Básica. 2004. Editora Guanabara Koogan S.A.. 10ª Edição

Carla Raposo