No início do nosso projecto levantamos duas hipóteses: «Será o Helix aspersa um bom bioindicador para futuras pesquisas relacionadas com a DVA?» e «Será a sua glândula digestiva é um bom biomarcador de efeito para o problema em estudo?». Durante todo o ano lectivo desenvolvemos o nosso projecto com o intuito de responder a essas questões.
Tendo em conta o nosso objectivo realizamos várias actividades: saídas de campo para medição sonora nos locais seleccionados com vista à averiguação da presença / ausência de ruídos de baixa frequência; saídas de campo para recolha dos espécimes nos diferentes locais previamente seleccionados (ver postagens: «1ªSaída de Campo», «Saída de Campo para recolha de Helix aspersa no local 3» e «Saída de Campo para recolha de espécimes no local controlo»); extracção das glândulas digestivas; desenvolvimento da técnica histológica para a elaboração de preparações definitivas (ver postagens: «Processo experimental após a extracção da glândula digestiva», «Da Inclusão à Microtomia», «Coloração» e «Montagem - a etapa final»; e análise e quantificação do tecido conjuntivo.
Agora no final do ano lectivo procedemos à análise dos dados adquiridos e à sua comparação. Inicialmente analisamos os gráficos das medições sonoras dos quatro locais, para verificarmos a presença/ausência de RBF’s (ver postagens: «1ª Saída de Campo para medição do som no local 1» e «Saídas de Campo para Medição sonora») e posteriormente analisamos os retículos obtidos através das preparações definitivas de cada local (ver postagens: «Actividades desenvolvidas nas férias», «Actividades desenvolvidas no mês de Abril» e «Análise dos retículos referentes aos locais 1 e 4»). Os resultados obtidos foram muito satisfatórios, pois a nível de medições sonoras tal como esperávamos nos locais 1, 2 e 3 existem RBF’s, logo os espécimes recolhidos estavam expostos ao agente causador da doença e no local 4, aquele que escolhemos como controlo verificamos a ausência de RBF’S. A nível da análise dos retículos das preparações definitivas, os resultados também corresponderam ao esperado, pois como esperávamos os Helix aspersa recolhidos nos locais 1, 2 e 3 possuem uma quantidade de tecido conjuntivo muito superior à de tecido epitelial. A percentagem de tecido conjuntivo varia de local para local, no entanto é sempre superior à de epitelial. No local 4 (controlo) verificamos o contrário, ou seja, a quantidade de tecido epitelial é superior à de conjuntivo.
Tendo em conta os resultados obtidos podemos afirmar que as hipóteses levantadas no inicio do nosso projecto estão correctas, ou seja, o Helix aspersa é um bom bioindicador para futuras pesquisas relacionadas com a DVA e a sua glândula digestiva é um bom biomarcador de efeito para o problema em estudo o que permitirá a intervenção precoce no desenvolvimento da patologia e deste modo pode vir a prevenir os efeitos mais graves desta doença. Sendo assim concluímos o nosso projecto respondendo às duas hipóteses inicialmente levantadas.
Carla Raposo
Tendo em conta o nosso objectivo realizamos várias actividades: saídas de campo para medição sonora nos locais seleccionados com vista à averiguação da presença / ausência de ruídos de baixa frequência; saídas de campo para recolha dos espécimes nos diferentes locais previamente seleccionados (ver postagens: «1ªSaída de Campo», «Saída de Campo para recolha de Helix aspersa no local 3» e «Saída de Campo para recolha de espécimes no local controlo»); extracção das glândulas digestivas; desenvolvimento da técnica histológica para a elaboração de preparações definitivas (ver postagens: «Processo experimental após a extracção da glândula digestiva», «Da Inclusão à Microtomia», «Coloração» e «Montagem - a etapa final»; e análise e quantificação do tecido conjuntivo.
Agora no final do ano lectivo procedemos à análise dos dados adquiridos e à sua comparação. Inicialmente analisamos os gráficos das medições sonoras dos quatro locais, para verificarmos a presença/ausência de RBF’s (ver postagens: «1ª Saída de Campo para medição do som no local 1» e «Saídas de Campo para Medição sonora») e posteriormente analisamos os retículos obtidos através das preparações definitivas de cada local (ver postagens: «Actividades desenvolvidas nas férias», «Actividades desenvolvidas no mês de Abril» e «Análise dos retículos referentes aos locais 1 e 4»). Os resultados obtidos foram muito satisfatórios, pois a nível de medições sonoras tal como esperávamos nos locais 1, 2 e 3 existem RBF’s, logo os espécimes recolhidos estavam expostos ao agente causador da doença e no local 4, aquele que escolhemos como controlo verificamos a ausência de RBF’S. A nível da análise dos retículos das preparações definitivas, os resultados também corresponderam ao esperado, pois como esperávamos os Helix aspersa recolhidos nos locais 1, 2 e 3 possuem uma quantidade de tecido conjuntivo muito superior à de tecido epitelial. A percentagem de tecido conjuntivo varia de local para local, no entanto é sempre superior à de epitelial. No local 4 (controlo) verificamos o contrário, ou seja, a quantidade de tecido epitelial é superior à de conjuntivo.
Tendo em conta os resultados obtidos podemos afirmar que as hipóteses levantadas no inicio do nosso projecto estão correctas, ou seja, o Helix aspersa é um bom bioindicador para futuras pesquisas relacionadas com a DVA e a sua glândula digestiva é um bom biomarcador de efeito para o problema em estudo o que permitirá a intervenção precoce no desenvolvimento da patologia e deste modo pode vir a prevenir os efeitos mais graves desta doença. Sendo assim concluímos o nosso projecto respondendo às duas hipóteses inicialmente levantadas.
Carla Raposo
Mais uma vez MUITOS PARABENS a todo o grupo :) Sem dúvida uma vitória bem merecida ! Agora é só treinar o ingles :P e trabalhar para continuar a mostrar o vosso valor!
ResponderEliminarBjinhos a todos
JB