quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Actividades previstas para o 2º período

Ao longo do 1º período desenvolvemos várias actividades (ver postagem «Actividades desenvolvidas durante o 1ºPeríodo»), contudo os objectivos traçados inicialmente (ver postagem «Caracterização, objectivos e produtos finais do projecto») ainda não foram alcançados pelo menos não na totalidade. Sendo assim, no 2º período vamos continuar com o desenvolvimento do projecto.
Temos planificadas várias actividades para o próximos período:

  • Finalizar a metodologia para os espécimes recolhidos no local 1;
  • Realização de mais três saídas de campo com vista a efectuar medições sonoras, caso os locais sejam propícios ao desenvolvimento da DVA procederemos à recolha de espécimes nesses locais;
  • Elaborar preparações definitivas com as amostras de glândula digestiva retiradas dos espécimes recolhidos nos outros locais a visitar;
  • Proceder à comparação das amostras de glândulas digestivas recolhidas no local 1 com as amostras doutros locais;
  • Pesquisa de informação e tratamento da mesma para a sua publicação no blogue e outros;
  • Actualização do portefólio.

Grupo I

Actividades desenvolvidas durante o 1ºPeríodo

Agora que vamos de férias, vamos mostrar através do seguinte vídeo as actividades que foram desenvolvidas durante este período.


Filipe Amaral

Glândula Digestiva

«Fígado» ou Glândula do intestino intermédio, são os nomes que se podem dar ao nosso Biomarcador.
Este órgão localiza - se no ápice da concha do Helix aspersa, tem uma cor castanha e é de fácil identificação se partirmos a concha do animal.
A glândula digestiva é um órgão extremamente desenvolvido tendo como funções:
• a segregação de enzimas digestivas
• absorção de produtos da digestão
• acumulação de substâncias de reserva.
Sendo a última função referida muito importante para o nosso estudo, pois é na glândula digestiva que se irá dar a acumulação excessiva de colagénio no tecido conjuntivo devido aos ruídos de baixa frequência.
Como este órgão se encontra no ápice da concha, cobre o aparelho genital entre outros órgãos.

Adaptado do guia da trabalho prático de Zoologia
Dr. Renner Maximilian
Matthes e Kükenthal 1986.


Tiago Costa

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Tipos básicos de tecidos

Apesar da elevada complexidade dos mamíferos, na sua constituição estão presentes apenas quatro tipos básicos de tecidos: o epitelial, o conjuntivo (ver postagem «Tecido Conjuntivo»), o muscular e o nervoso. Estes tecidos encontram-se associados uns aos outros em proporções variáveis, formando deste modo os diferentes órgãos e sistemas dos diferentes organismos.
Os tecidos são constituídos por diferentes tipos de células tendo cada um deles uma função distinta. O Tecido Epitelial é constituído por células poliédricas justapostas (na sua grande maioria estas células aderem firmemente umas às outras por junções intercelulares o que origina folhetos ou aglomerados tridimensionais), apresenta duas funções principais o revestimento da superfície ou de cavidades do corpo e secreção. O Tecido Conjuntivo a nível estrutural é composto por células, fibras e substância fundamental e tem como funções o estabelecimento e manutenção da forma do corpo. No tecido muscular existem células alongadas que possuem grandes filamentos citoplasmáticos de proteínas contrácteis. Estas são responsáveis pela formação das forças necessárias para que ocorra a contracção deste tecido, para tal é utilizada a energia contida nas moléculas de ATP. O Tecido Nervoso possui dois componentes principais: os neurónios e as células glia (sustentam os neurónios e participam noutras funções importantes). Este tecido encontra-se distribuído por todo o organismo formando uma espécie de rede que constitui o sistema nervoso que tem como função a transmissão dos impulsos nervosos.

Adaptado de: Junqueira, L.C., Carneiro, J.. Histologia Básica. 2004. Editora Guanabara Koogan S.A.. 10ª Edição.

Carla Raposo

domingo, 13 de dezembro de 2009

Epilepsia

A epilepsia é uma alteração na actividade eléctrica do cérebro, temporária e reversível, que produz manifestações motoras, sensitivas, sensoriais e psíquicas. Esta afecta milhões de pessoas em todo o mundo. Para ser considerada epilepsia, deve ser excluída a convulsão causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos, pois estas são classificadas de forma diferente.
Existem várias causas para a epilepsia, pois muitos factores podem danificar os neurónios (células nervosas) ou o modo como estes comunicam entre si (sinapses). Uma dessas causas é a Doença Vibroacústica.
Qualquer pessoa pode sofrer um ataque epiléptico, devido, por exemplo, a choques eléctrico, falta de oxigénio, traumatismo craniano, baixa de açúcar no sangue, privação de álcool, abuso da cocaína.

Alguns factores que provocam crises epilépticas:

•Mudanças súbitas da intensidade luminosa ou luzes a piscarem (alguns doentes têm ataques quando vêem televisão, jogam no computador ou frequentam discotecas);
•Privação de sono;
•Ingestão alcoólica;
•Febre;
•Ansiedade;
•Cansaço;
•Drogas ilícitas;
•Alguns medicamentos.

Adaptado de: http://www.lpce.pt/doenca.htm

Nuno Almeida